Destino Zulin (sequência de 4 posts)

Segundo o que reza a lenda entre os amigos de Uberaba, o Azulin é o local de cachoeiras mais belo que dizem conhecer. Hoje acordei cedo e o destino era conhecer essa bela arte da natureza. De fato um dos lugares mais belos conhecidos por mim. Seguem aí algumas fotos.

Saindo, eu e Gustavo com destino a Serra da Canastra em busca do famoso Zulin.



Chegando lá, deixa-se o carro na entrada e segue a trilha a pé. Tracking bacana.


Chegamos no início do Azulin. Até agora a descida foi tranquila...

As primeiras cachoeiras

A primeira cachoeira é pequena, mas graciosa.


A segunda já vem mais forte, mas ainda sem uma queda.




Da terceira pra frente a queda vai aumentando junto com a beleza.


Daqui pra frente são várias cachoeiras. Incontáveis e belas.

No meio do caminho

Na descida do Azulin é uma cachoeira atrás da outra e uma mais bela que a outra. Lugar incrível.



A descida é íngreme, mas compensatória.

Algumas aranhas gigantes...


E a cor da água? Azulinha!!!

Chegamos ao nosso ponto final

No ponto final a cachoeira mais bela da descida. E uma piscina que parece que foi feita por deuses, para que esses pudessem desfrutar. Quadrada??? Como assim?


Assim!!!


Essa é a vista do que ainda estaria por vir. O lugar é tão maravilhoso que não para de aparecer cachoeiras.
Mas daqui não passamos.



O ponto final é mais ou menos igual a montagem, porém essas coisas não são representáveis. Se quer saber como é...tem que estar no paraíso!

Depois de um dia irreal vamos pra casa. A subida é pesada, mas quando chegamos no topo, cansado e feliz. Dia ótimo. Queria muito estar com Ró e com Betão. Acredito que eles como eu iam ficar maravilhados.
Até o próximo destino.

Ah!

Nesse momento penso na paz.
Penso no que o mundo fez para destruí-la
E no quanto ficou dificil voltar atrás.
Parece que "ninguém" se importa.
Uma rotina cega pela ganância.
Prazeres descabidos de oxigênio.
Pensamentos solitários de quem nada mais interessa além de seu próprio.
Me pego pensando na paz do silêncio.
O culto ao vento.
O pensamento fixo no que o mundo tem de mais natureza.
E me lembro que muito está seco e desmatado.
Muito nos foi roubado.
A troca cruel do marrom pelo cinza.
E há cor mais fúnebre que o cinza?
Deve ser por isso:
Estão construindo nossa sepultura!

A diferença é que ainda há vida.

Roda clássica

Esse é novo objetivo à minha querida Ferrari. Querendo de fato colocar uma rodinha clássica nela. Acho o estilo old school muito bacana. Mas no momento espero o que vem...

Destino Peirópolis (sequência de 4 posts)

Saindo de Uberaba sentido Araxá, destino: Parque Arqueológio Nacional de Peirópolis





Chegando em Peirópolis

Em Peirópolis

Chegando em Peirópolis temos esse dinissáuro que é um dos que habitaram a região e que possui fóssil seu no museu.

Agora é só pegar a trilha para a caichoeira


Eis que surge a digníssima: Caichoeira da Libélula azul

São uma porção delas em todo canto.

Cachoeira em Peirópolis

Chegando na cachoeira é hora de dar um mergulho




Borboleta tranquila.

Parque dos dinossauros

Chegando no primeiro museu que tem "apenas" uma ossada...



Ingresso na mão, conhecendo o museu:

Museu dos Dinossauros em Peirópolis

Uberabasuchus terrificus

A ossada:

Como era antes:

Ovos de Titanossauro

Fêmur de Titanossauro

Depois de conhecido é hora de voltar pra casa agradecido pelo dia perfeito dentro de uma natureza histórica e mágica.

Fusca 2010

Saudades com indignação

Bom esse aí é o fusca que um dia recebi como presente de meu querido pai. "Vermelho cor de sangue", como ja foi dito. Frase que me dá um pouco de arrepio. Falo isso, não por supertição ou coisas do gênero. Apenas penso no passado mórbido desse amável besouro.
Uma vez, por imprudência, consegui tombar esse carro e a partir de então mudei minha conduta de motorista por completo. Aprendi com o fusca que o bom da vida é vê-la passando devagar, com todos os detalhes que ela nos dá.
Infelizmente alguns detalhes desgastam e machucam. É um fdp que entra correndo na contra mão e me acerta de cheio pela frente; é outro filho da mesma mãe que, de pura sacanagem, saí empurrando meu carro estacionado largando-o no meio da rua; é um senhorzinho, coitado, que bate na lateral uma semana depois da empurrada; são alguns pregos enfiados em seus pneus; e por fim...é um infeliz que me toma o carro e quebra ele inteiro, vidro por vidro, farol por farol, chuta minha porta, amassa as duas portas, rouba som, bateria rodas e algumas peças do motor.
A vontade foi de chorar. A vontade foi de matar. Melhor...matar não, torturar da forma mais cruel que se pode imaginar.
No meio disso tudo fico indignado com o mercado negro que funciona a luz do sol, tranquilamente, com o consentimento do comprador, do vendedor e da polícia. Amistosamente. Quer comprar? Se eu não tiver, faça a encomenda que eu manda um rapaz conseguir aí na rua de algum trouxa.
O pior é imaginar que por mais hilário que possa parecer, a gente trabalha pra pagar toda essa parafernalha. Pagamos a merda da polícia corrupta. Pagamos o "conforto e alimento" do gente fina que nos rouba. Pagamos a saúde para todos. E pagamos muito, mas muito mesmo, para os filhos de "mães que trabalham na horizontal" para que estes cuidem do estado ou cidade em que vivemos...
Putz me perdi na minha indignação.
Fato é que sou brasileiro. Discrente de como o mundo têm caminhado, mas sem desistir nunca.
Eis que o fusca está de novo na ativa. Ainda sequelado dos dias na UTI, mas de volta.

The Brazilian Folks