LIGUE O SOM

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Tanta coisa pra nada


Volto a tocar nesse assunto que na minha visão é um tanto chato.
Acordei hoje e entrei no myspace do Ponto de Equilíbrio para escutar uma música enquanto tomava café. Uma de suas letras fala em "tanta guerra pra nada" e "irmão mata irmão". Isso me fez refletir sobre um post que escrevi há um tempo na antiga Vila sobre a questão bélica.
Triste. Assim que vejo o mundo hoje. O ser humano perde seu valor para um papel com valores impressos. Se alguém acha que deve acabar com o terror pega um fuzil e resolve os problemas de forma prática e brutal. Matando. Assassinando! Sempre com uma questão financeira por trás. E por mais chocante que possa parecer, todos nós ficamos um tanto orgulhosos com a chacina mundial. Nós assistimos isso no cinema e na saída pensamos: que filme bacana.
Mais uma vez repito que toda questão bélica, na minha visão, é um tanto obsoleta. Acredito sim na paz. Nos direitos à vida. Mesmo sendo um tanto utópico esse pensamento.
E não me venham falar que a pólvora está com o vigor acentuado necessariamente. "é pra acabar com os bandidos, ora?" Acredito muito mais ser pelo mesmo preceito de antes: Poder, Ganância, Força. Como sempre foi até hoje. E até hoje me parece que não deu certo.
Fala-se em diplomacia entre as nações, de polícia pacificadora e um monte de propostas esdrúxulas para melhorias de nossas vidas. Gasta-se milhões em armamento. Arma-se polícia. Arma-se bandido. Ganha-se dobrado e continua tudo a mesma merda.
Uma pausa para reflexão...


Imagine se cada vez que se gastasse dinheiro com uma arma, seja no projeto ou na compra, esse dinheiro educasse um humano. Imagine se cada míssil, se cada tanque, se cada caça deixasse de existir para dar dignidade a populações que morrem de FOME como acontece na África (e no Brasil também). Sinceramente, ninguém faz isso por que não se tem lucro monetário com isso. O único lucro é humanitário.
E não me venha com a balela de que as armas servem para combater o narcotráfico, pois essa é outra história comercial na minha visão e que não será abordada. Com certeza alguém se beneficia dessa "disputa".
Enfim, sei que meu pensamento é besta. E assumo que já tive vontade de ter uma arma na mão quando roubaram meu carro. Mas é que esse pensamento faz parte do meu dia-a-dia. Nos jornais só vemos sangue, certo? O glorioso ibope. Mas no fundo gostaria que se uma pessoa vier a ler esse texto, que ela reflita, ouça a música e proteste (mesmo que de forma silenciosa como eu).
Espero.

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