Não chega a ser um trauma de infância, mas detestava quando minha mãe me dizia: "-tira esse som meu filho. Não é hora pra ouvir esse tipo de som". Como assim "não é hora"?
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Bla bla bla de música.
Não chega a ser um trauma de infância, mas detestava quando minha mãe me dizia: "-tira esse som meu filho. Não é hora pra ouvir esse tipo de som". Como assim "não é hora"?
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Norma Limongi Damasceno
“-Dona Normiiiinha! Bença.
Deus te abençoe, Celin. Veio ver a vó?”
E assim foram os últimos 6 anos e meio. Chegando na casa de minha vó com data e hora de chegada e partida. E assim se foram os últimos dias com a querida amizadinha.
Infelizmente chegou o avião das 10 - que minha vó por várias vezes dizia ter perdido - para levá-la ao céu, numa viagem sem volta.
De repente. Assustadoramente de repente.
Sem me dar a chance de dar o último abraço. Sem me deixar dizer a ela o quanto ela foi importante para mim. Sem que eu pudesse dizer o amor que sinto pela minha querida vó. Sem que eu pudesse agradecer por tudo que ela fez por mim.
Tristes. Assim nos sentimos. Perdemos o grande ícone de nossa família. A pessoa que com alguns gestos ou algum sorriso transmitia felicidade e amor. Sem nunca sequer ter nos dito.
Perdemos nossa companheira das pescarias. Nossa companheira pra tomar uma Antártica gelada.
Fica uma lacuna. Um silêncio por onde passamos. Fica uma miragem de 1 segundo quando olhamos para algum local onde ela já esteve.
E a gente chora. Mas também sorri. Por saber o quanto especial e bacana foi essa querida mãe, avó, irmã, tia e amiga Dona Norma.
Saudade é o que vai ficar pra sempre. Dos dias fartos, das pescarias divertidas e das frases feitas. Por que não dizer dos palavriados também?
Que Deus ilumine o caminho da minha querida Amizadinha.
Adeus vó Norma. Bença...